quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Injustiça, que palavra terrível!



Se eu tivesse o poder de tirar do dicionário uma palavra, não tenho dúvidas, que excluiria de uma vez a palavra injustiça com todo o peso do seu significado. Bom seria, se a injustiça acabasse já faz tempo que ela está presente no mundo, mas infelizmente é difícil colocar um fim nesse problema, por outro lado, é possível sim diminuir a injustiça. Existem vários tipos de injustiça, mas quero aqui falar da injustiça social. 

Ao contrário do que muitos pensam não são apenas os brasileiros que sofrem com a injustiça, pois ela está presente em todos os países, a diferença é que em alguns lugares ela predomina. No Brasil é constante nos depararmos com a injustiça, uma hora somos surpreendidos com a roubalheira dos políticos, outra hora somos mais surpreendidos ainda com a falta de punição para os corruptos, sem falar nas crianças que estão passando fome nas ruas, nos doentes que morrem em corredores de hospitais esperando uma vaga enquanto o dinheiro que poderia ser investido na educação e na saúde está sendo embolsado por pessoas que cada dia aumenta o seu patrimônio.

A injustiça presente no país é alvo de muitas críticas, debates, mas o fato é que não se acaba com injustiças apenas com pensamentos, são necessárias ações, principalmente ações políticas e o povo é o responsável por colocar pessoas que vão desempenhar um bom trabalho em prol do nosso país. 


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terça-feira, 17 de setembro de 2013

A mídia e o poder de manipulação

Quem é que nunca ouviu alguém dizer assim: é claro que é verdade, saiu até no jornal! Pois é, bem comum essa afirmação não é? E nos leva a acreditar que tudo o que é divulgado pelos meios de comunicação é verdadeiro! Mas será isso mesmo?

Bom seria se fosse, infelizmente a mídia manipula muitas informações e elas não chegam até a população da forma que deveria chegar.

Não estou querendo aqui julgar os meios de comunicação em si, eu como estudante de comunicação social sei muito bem a importância deles, bem como também sei que sua principal função é levar informação, além de conscientizar e educar. O problema dos meios de comunicação se dá quando os interesses pessoais são colocados acima do Código de Ética que rege a profissão do jornalista.

Antes de um jornalista publicar uma matéria ele deve apurar bem a veracidade dos fatos e sempre deve ouvir todos os lados envolvidos no que se transformará em noticia. Infelizmente muitas pessoas foram prejudicadas pelo sistema manipulador da mídia, que através de matérias “condenou” pessoas que mesmo depois de serem consideradas inocentes pela justiça continuaram sofrendo o repudio da sociedade.

Além de romper com a ética a mídia “manipuladora” faz com que as pessoas tenham uma opinião formada de acordo com o que os grandes meios de comunicação transmitem. A maioria das pessoas acreditam de imediato no que lêem ou ouvem em jornais, mas se você querido leitor se encaixa nesse perfil eu te convido a olhar os fatos de outros ângulos, pois nem sempre o objetivo da mídia é divulgar informações verídicas, por trás dela existem interesses que falam mais alto!

Reflita nessa frase do escritor e jornalista inglês George Orwell


"A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa"

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A manifestação nas ruas tem que chegar às urnas



Nos últimos dias acompanhe pelos telejornais, web jornais e jornais impressos, a manifestação popular que começou nas grandes metrópoles brasileiras e tomou conta até das ruas do interior. As cenas transmitidas pela TV eram bem emocionantes, várias pessoas com cartazes pedindo melhorias na saúde, na educação e o fim da corrupção. 



Eu sou a favor de toda e qualquer manifestação, desde que seja sem vandalismo, infelizmente vimos que muitos não souberam protestar, mas isso não é motivo para condenar o movimento em si. Porém, esses que foram para as ruas pedir melhorias, devem ir também para as urnas com conscientização, buscando um país melhor. Afinal, de que adianta sair às ruas reclamando do Brasil e eleger corrupto para governar, será que vai mudar alguma coisa?

Já vimos que as manifestações populares rendeu frutos, ou melhor sementes, pois vários projetos em torno da chamada reforma política estão tramitando no Congresso Nacional, porém falta a aprovação dos parlamentares. Mas de que adianta uma reforma política se os corruptos estiverem no poder? É bem provável que os espertinhos ainda vão achar brecha para roubar!

Em minha opinião a manifestação só vai trazer grandes resultados quando chegar as urnas. Ah, mas se não tiver nenhum candidato honesto como vamos colocar um incorruptível no poder? Essa talvez seja uma pergunta feita por muitas pessoas. Vale destacar que apesar da legislação afirmar que é dever do cidadão votar, a própria lei da o direito do voto em branco. Imagina só, se no dia das eleições só der voto em branco! Ai sim eu diria o gigante acordou!





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Além de “Mais Médicos” precisamos de mais respeito!


A maioria deles deixou sua terra natal, suas esposas, seus filhos, para vir trabalhar em um país em que o sistema de saúde não é o melhor do mundo, os médicos cubanos abriram mão de muitas coisas para cuidar do bem mais precioso de pessoas pobres em regiões com falta de profissionais no Brasil. Mas os médicos brasileiros os receberam com hostilidade, em Fortaleza, os cubanos foram vaiados pelos médicos nacionais.



Eu queria entender o motivo desse desprezo, será que eles acham que os cubanos estão roubando ou lhes tirando oportunidades? Ninguém pode negar a deficiência de profissionais da saúde em nosso país e não podemos esquecer que esta é uma medida provisória, quando houver um número suficiente de médicos brasileiros para atender a população não precisaremos mais importar profissionais estrangeiros.

Tudo bem, se acreditam que o programa não trará bons resultados para o país, mas uma coisa é protestar, agora o modo que trataram os médicos que chegaram até o Brasil em minha opinião não foi uma forma de manifestação, mas sim pura falta de educação. Ninguém é forçado a ser a favor das decisões do Governo, mas o respeito ao próximo, ah, isso é fundamental!

Bom, não quero me delongar falando sobre as vantagens e desvantagens do programa “Mais Médicos”, o meu objetivo aqui foi falar sobre a forma que os médicos brasileiros receberam os colegas de profissão cubanos.
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Cotas raciais: a questão não é incapacidade e sim falta de oportunidade!

Eles estavam acostumados com a pesca e a caça, e isso era suficiente para a sobrevivência deles, mas tudo mudou quando os europeus chegam ao território ocupado por eles, vários deles foram dizimados, outros obrigados a trabalhar de uma forma que não era habitual para eles. Quando os ‘homens brancos’ perceberam que a escravidão dos indígenas não estava dando certo devido a pressão da Igreja que queria que eles não fossem escravizados e também porque os índios não tinha porte físico para suportar todo aquele trabalho pesado, tiveram uma brilhante ideia: foram até a África e de lá tiraram os negros altos e fortes, de perto de suas famílias para vir trabalhar em uma terra chamada Brasil! Mas o trabalho não era remunerado, o que eles recebiam era surra, castigo, restrição de alimentos, até a própria Igreja Católica os condenava afirmando que eles não tinham almas!
E o trabalho africano rendeu muito, eles eram fortes, aguentavam o “trampo”. E a essa altura do campeonato como estavam os indígenas? Será que estavam vivendo em um mar de rosas já que os negros estavam dando conta do trabalho e eles não precisavam mais ser os escravos? O mar de rosas estava longe desse povo, eles continuaram sendo tratados como os “bichos do mato”, continuaram sendo dizimados por causa do interesse do homem branco que estava acima de tudo e de todos e mesmo com a escravidão dos negros muitos indígenas continuaram sendo escravizados.
E o tempo foi passando...e o trabalho dos negros rendendo muito dinheiro para o Brasil que estava se destacando no açúcar, no café... foram quase 300 anos trabalhando de graça e contribuindo para o desenvolvimento do país. Mas belo um dia eles receberam liberdade! Especificamente no dia 13 de maio de 1888,a Princesa Isabel (filha de D. Pedro II) assinou a Lei Áurea que abolia a escravidão em nosso país.

Agora sim os negros poderiam ter uma vida digna, iriam trabalhar, ganhar o seu salário, conviver normalmente com os indígenas também, afinal estavam sendo evangelizados, habituados a uma nova cultura...ah eles estavam virando “gente”! Quem derá fosse assim a escravidão acabou, mas o preconceito e a discriminação contra os descendentes de indígenas e negros continua até hoje. Do Brasil o que sobrou para os negros foi construir suas moradias nos morros, conhecidos como ‘favelas’, e os indígenas estão tendo seu território cada vez diminuído, os homens brancos querem terra e mais terra para suas plantações.

Mas vamos agora ao ponto x, vamos falar especificamente sobre o assunto que está no título lá em cima. Fiz esse breve e superficial relato histórico para mostrar como o passado influencia o presente e acredito que antes de termos uma opinião precisamos analisar temos que analisar bem os fatos ligados a questão, e muitas vezes é necessário fazermos uma viagem e voltarmos ao passado para entendermos o presente.

É muito fácil eu afirmar que as cotas raciais são uma forma de preconceito, argumentando que reservando vagas para índios e negros estou colocando eles como incapazes e menos inteligentes que os negros! Ah ainda aqueles que insistem em afirmar que as cotas ferem a Constituição porque não trata a todos igualmente, mas antes de afirmar isso seria interessante a pessoa conhecer o principio de Igualdade.

Na visão,  dos ministros do STF, Marco Aurélio de Mello, Antonio Bandeira de Mello e Joaquim Barbosa Gomes, o princípio constitucional da igualdade, contido no art. 5º, refere-se a igualdade formal de todos os cidadãos perante a lei. A igualdade de fato é tão somente um alvo a ser atingido, devendo ser promovida, garantindo a igualdade de oportunidades como manda o art. 3º da mesma Constituição Federal. As políticas públicas de afirmação de direitos são, portanto, constitucionais e absolutamente necessárias

Para que você entenda melhor a afirmação acima, quero destacar que os indígenas e os negros não estão na mesma posição dos brancos! Não estou afirmando que eles sejam uma raça inferior, mas com toda precisão afirmo que eles são sim tratados como inferiores, então faz-se necessário políticas públicas, como as cotas, para os colocarem em igualdade com os brancos. Agora ficou mais claro né? Percebeu que as cotas raciais não estão colocando os negros e indígenas como incapazes ou menos inteligentes, mas sim está os compensando pela falta de oportunidade?

Eu não sei você, mas eu nunca fui atendida por um médico ou dentista negro! É difícil ver um negro bem sucedido, não é? Talvez você possa dizer: ah, claro, no Brasil existe mais branco do que negro, então é natural isso! Éh... não foi isso que apontou o último senso do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Mas onde estão todos esses negros? Nas favelas? Nos presídios? Será que eles estão nessa situação por que querem? Será que eles não se esforçam para arrumar um bom emprego, para entrar em uma universidade, ou será que lhes falta apenas oportunidades? Oportunidades estas, que não são dadas pelo preconceito que existe há mais de um século, pelo pensamento que todo negro é bandido e que índio tem que morrer! Quem sabe quando esse ‘povo’ que entrar nas universidades por meio das cotas raciais e o Brasil começarem a se encher de médicos, advogados e outros profissionais negros e indígenas os olhares ‘tortos’ para eles diminuam!

Talvez você possa se questionar perguntando: que culpa eu tenho se isso está acontecendo com eles? Vou perder uma vaga na universidade por causa deles? É valido o seu questionamento, mas não adianta querermos passar uma borracha no passado e dizermos que não temos uma divida histórica com eles, os descendentes dos indígenas e dos escravos estão sofrendo até hoje e que culpa eles tem para estarem vivendo essa situação? E nós o que estamos fazendo por eles? Exigindo heroísmo das crianças pobres e negras para se virarem e conseguirem se formar?

Não podemos esquecer que as cotas são provisórias, quando houver um número suficiente de negros e indígenas nas universidades elas vão acabar, e cá entre nós não acredito que você vai ficar sem estudar porque um negro entrou na universidade através de cotas.
Ah e para aqueles que dizem ser a favor somente das cotas sociais, eu digo que ser pobre nesse país é difícil, mas ser pobre e negro, ah... pode ter certeza que é mais difícil ainda!
Ah, e não estou querendo que você mude sua opinião apenas porque sou a favor das cotas, só estou te convidando a olhar por OUTROS ÂNGULOS e tirar suas próprias conclusões.









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